Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
Add filters








Year range
1.
Nat. Hum. (Online) ; 18(1): 37-54, 2016.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1430861

ABSTRACT

Este trabalho tem por objetivo trazer uma reflexão acerca da experiência da maternidade exercida com mais de um bebê ao mesmo tempo, ou seja, nos casos gemelares. Fundamentados na teoria winnicottiana, buscaremos compreender como o estado de preocupação materna primária é vivenciado pelas mães de gêmeos, tendo em vista as peculiaridades do processo de subjetivação desses bebês. Se o fato de ser possível para a mãe responder às necessidades iniciais das crianças através da construção de um olhar singularizado para cada filho, evitando-se, assim, o risco de tomá-los em seu psiquismo de forma indiferenciada, configura-se um espaço propício à subjetivação. Trata-se de um espaço intersubjetivo que se configura a partir de um estado de abertura à afetação pelo outro, o que o conceito de experiência de Walter Benjamin aborda com maestria.


This work aims to bring a reflection on the experience of motherhood exercised with more than one baby at the same time, that is in twin cases. Based on Winnicott's theory, we will seek to understand how the state of primary maternal preoccupation is experienced by mothers of twins, considering the peculiarities of the subjective process of these babies. If initial needs of children, which requires full maternal dedication, it is possible for the mother to respond by building a singled look at each child, avoiding the risk of taking them into your psyche an undifferentiated way, configures itself a favorable space to subjectivity. This is an inter-subjective space that is configured from a state of openness to the other affectation, which the concept of experience described by Walter Benjamin covers masterfully.

2.
Tempo psicanál ; 47(2): 29-44, dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-792006

ABSTRACT

Este trabalho se propõe pensar a função do objeto primordial na constituição psíquica a partir da obra de André Green. Distanciando-se do modelo pós-freudiano anglo-saxão, que dá às relações de objeto e à díade mãe-bebê um lugar primordial na fundação do aparelho psíquico, Green aposta na potência da criação de um novo modelo teórico-clínico contemporâneo que empreenda uma costura fecunda entre a perspectiva relacional e a pulsionalidade, partindo da noção de terceiridade como matriz fundadora do psiquismo. O pai se inscreve, desde sempre, na relação mãe-bebê, como figura de ausência, ao ocupar um lugar na mente e no desejo da mãe, configurando uma triangulação primordial. A função materna, assim, ao comportar em si a marca do pai enquanto processualidade, atua não só no registro da presença, mas também como negatividade estruturante, imprescindível para que a mãe se torne um objeto que se deixa apagar


This paper proposes to think the function of the primary object in the psychic constitution, from the work of André Green. Distancing himself from the post-Freudian Anglo-Saxon model, which gives the object relations and the mother-infant dyad a prime place in the foundation of the psychic apparatus, Green invests in the power of creating a new contemporary theoretical and clinical model to undertake an fruitful seam between the relational perspective and the pulsionality, starting from the notion of thirdness as the founding mother of the psyche. The father falls, always been, the mother-child relationship, as a figure of absence, to occupy a place in mind and desire of the mother, setting up a primary triangulation. The maternal role, thus to behave itself the mark of the father as processuality, operates not only in the record of presence, but also as a structuring negativity, essential for the mother to become an object that lets herself get erased


Subject(s)
Humans , Personality Development , Psychoanalysis , Mother-Child Relations , Negativism
3.
Estilos clín ; 19(1): 78-90, abr. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-717547

ABSTRACT

Este texto tem por objetivo analisar a função do outro materno nos primórdios da vida psíquica do bebê, enfatizando a dimensão relacional e fundadora dessas trocas. Nessa perspectiva, pretendemos discutir a noção winnicottiana de preocupação materna primária para refletir sobre seu paradoxo: indiferenciação ou intersubjetividade? A abordagem clássica e bastante conhecida de Winnicott é problematizada à luz de autores contemporâneos como Ogden e Roussillon, que propõem uma complexificação de seu pensamento, introduzindo na relação primária mãe-bebê a noção de intersubjetividade...


The article's main objective is to analyse the maternal function within the psychic birth of the infant, putting a special emphasis in the affective dimension of the exchanges between mother and baby. We aim to discuss Winnicott's concept of primary maternal concern to highlight its paradox: indiferentiation or intersubjectivity? The classical notion proposed by Winnicott will be discussed and articulated to contemporary authors such as Ogden and Roussillon. Those authors propose an in depth study of Winnicotts'contributions, introducing the notion of intersubjectiviy within the area of the primary relationship established between a mother and her baby...


Este texto tiene como objetivo analizar la función de el otro mama en la vida psiquica temprana del ninõ, haciendo hincapié en la dimension relacional y fundador de este cambio. En esta perspectiva, tenemos la intención de discutir el concepto de Winnicott de preocupación materna primaria a reflexionar sobre su paradoja: desdiferenciación o intersubjetividad? El enfoque clásico y bien conocido de Winnicott es problematizado a la luz de autores contemporáneos como Ogden y el Rossillón, que viene a proponer una complejización de su pensamiento con la introduccion en la relación primaria entre madre e hijo, de la noción de intersubjetividad...


Subject(s)
Humans , Mother-Child Relations
4.
Psicol. clín ; 25(2): 131-149, 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-699181

ABSTRACT

Este artigo consiste numa pesquisa teórica sobre a noção de biológico na psicanálise a partir da revisão bibliográfica de Freud, Laplanche e Lacan. Nossa proposta é mapear algumas questões relevantes sobre a inserção do biológico nas teorizações freudianas, ao mesmo tempo que buscaremos delimitar a diferença desse autor em relação a Laplanche e a Lacan. Ao pensar a pulsão como um conceito na fronteira entre o psíquico e o somático, Freud estabelece a teoria do apoio, concebendo a sexualidade como um processo eminentemente intrapsíquico derivado da ordem do biológico. Laplanche segue Freud e a teoria do apoio, embora salientando a importância da intersubjetividade, do outro como agente instaurador do pulsional. Lacan, por sua vez, critica a teoria do apoio, apontando uma separação radical entre o biológico e o sexual, acentuando a questão da parcialidade das pulsões.


This article consists of a theoretical research on the biological notion in psychoanalysis starting from the bibliographical revision of Freud, Laplanche and Lacan. Our proposal is to map some relevant issues concerning the insertion of the biological notion in Freud's theorizations while seeking to outline its difference in relation to Laplanche and Lacan. Thinking the drive as a concept in the boundary between the psychological and the somatic, Freud establishes the supporting theory, conceiving the sexuality as an eminently intrapsychic process derived from the biological order. Laplanche follows Freud and the supporting theory although emphasizing the importance of intersubjectivity, placing the Other as a catalytic agent for the drive. Lacan on the other hand criticizes the supporting theory, pointing out a radical split between the biological and the sexual, hence defining satisfaction as pertaining to the order of partiality.


Este artículo es una investigación teórica sobre la noción de lo que es biológico en el psicoanálisis, a partir de la revisión bibliográfica de Freud, Lacan y Laplanche. Nuestra propuesta consiste en destacar algunas cuestiones relevantes acerca de la inserción de lo biológico en las teorías freudianas, mientras buscamos establecer la diferencia entre este autor, Laplanche y Lacan. Al pensar la pulsión como un concepto de frontera entre lo psíquico y lo somático, Freud establece la teoría del apoyo, al concebir la sexualidad como un proceso eminentemente intrapsíquico, derivado de la esfera de lo biológico. Laplanche sigue Freud y la teoría del apoyo, aunque señalando la importancia de la intersubjetividad, del otro como agente instaurador de lo pulsional. Lacan, a su vez, critica la teoría del apoyo, señalando una separación radical entre el campo de lo biológico y de lo sexual, al acentuar la cuestión de la parcialidad de las pulsiones.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Instinct , Libido , Psychoanalysis , Sexuality
5.
Psicol. USP ; 22(4): 747-770, out.-dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611193

ABSTRACT

Abordaremos, neste artigo, a noção de alteridade, que se encontra intrinsecamente articulada na obra freudiana ao estado de desamparo do ser humano. O recém-nascido, por causa de sua imaturidade motora e psíquica, é incapaz de satisfazer por si só suas necessidades vitais de sobrevivência, o que tem como contrapartida a dependência do outro, condição estruturante do próprio sujeito. Analisa-se a alteridade como um complexo com dupla face, tecido em uma relação que remete ao mesmo tempo ao semelhante e ao estranho, o que engendra um risco para o sujeito: não há qualquer garantia quanto ao que se pode esperar do outro. Debruçar-nos-emos sobre esse estado característico do início da vida, que lança o homem ao campo do outro, da linguagem e da cultura, para mostrar como se dá o processo de constituição psíquica. Propomos que o estado de desamparo está associado à incerteza e à ausência de garantias provindas do outro.


This article deals with the notion of alterity (otherness), which is inextricably coupled, in Freudian works, to the state of helplessness of the human being. The newborn, due to its motor and psychic underdevelopment, is unable to satisfy on its own the vital needs for survival, therefore entailing a dependence on the other, a condition that shapes one’s self. Alterity is analysed as a complex with double face, woven into a relationship that refers both to the familiar and the strange, which creates a risk for the self: there is no guarantee about what to expect from the other. We will delve into this defining state of early life, which throws one’s being into the field of the other, and of language and culture, to show how the process of psychic constitution takes place. We propose that helplessness is associated to the uncertainty and lack of assurances given by the other.


Dans cet article nous nous proposons d´étudier la notion d´altérité, qui se trouve intrinséquement articulée dans l´oeuvre freudienne à la détresse de l´être humain. Le nouveau-né, à cause de son immaturité motrice et psychique, est incapable de satisfaire lui-même ses nécessités vitales de survie, ce qui entraîne la dépendance de l´autre, condition structurante du sujet lui-même. On analyse l´altérité comme un complexe à double face, tissé dans une relation qui renvoit à la fois au similaire et à l´étrange, ce qui engendre um risque pour le sujet: il n´y a aucune garantie de ce qu´on peut attendre de l´autre. Nous nous concentrerons sur cet état caractéristique du début de la vie, qui jette l´homme au champ de l´autre , du langage et de la culture, pour montrer comment se passe le procès de la constitution psychique. Nous présentons le détresse étant associé à l´incertitude et à l´absence de garanties provenues de l´autre.


En el presente artículo nos proponemos a trabajar el concepto de alteridad, que se encuentra intrínsecamente articulado en la obra freudiana con el estado de desamparo del ser humano. El recién-nacido, a causa de su imaturidad motora y psíquica, es incapaz de satisfacer por si sólo sus necesidades vitales de sobrevivencia, lo que tiene como contrapartida la dependencia del otro, condición estructurante del sujeto. Se analiza la alteridad como un complejo con doble faz, tramado en una relación que remite a la vez al semejante y al extraño, lo que engendra un riesgo para el sujeto: no hay ninguna garantía cuanto a aquello que se puede esperar del otro. Abordaremos ese estado característico del inicio de la vida, que lanza el hombre en el campo del Otro, del lenguaje y de la cultura, para así mostrar cómo se da el proceso de la constitución psíquica. Proponemos que el estado de desamparo está asociado a la inseguridad y a la ausencia de garantías provenidas del otro.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Helplessness, Learned , Interpersonal Relations , Psychoanalytic Theory
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL